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Dramatização do texto “O Defunto Vivo”


Dramatização do texto “O Defunto Vivo
1.      Caracterizar o ambiente de acordo com a descrição no texto.
2.      Escolher as personagens da história.

Narrador: fala 1
Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, pedindo carona. O motorista parou.

Cena:    1º homem: fazendo sinal, pedindo carona.

Motorista 1
- Se você não se incomodar de ir na carroceria, junto ao caixão, pode subir.

Narrador: fala 2
O homem disse que não tinha importância, que estava com pressa. Agradeceu e subiu. E a viagem prosseguiu.
Nisto começa a chover. O homem, não tendo onde se esconder da chuva, vendo o caixão vazio, achou melhor deitar-se dentro dele, fechando a tampa, para melhor abrigar-se. Com o balanço da viagem, logo pegou no sono.
Mais na frente, outra pessoa pediu carona. O motorista falou:

  Cena:    2º homem: fazendo sinal, pedindo carona

Motorista: fala 2
- Se você não se importa de viajar com o outro que está lá em cima, pode subir.

Narrador: fala 3         
O segundo homem subiu no caminhão. Embora achasse desagradável viajar com um defunto num caixão, era melhor que ir a pé para o povoado.

Cena 3:  ( mais outras pessoas pedindo carona)

De tempos em tempos, novos caronas subiam na carroceria, sentavam-se respeitosos em silêncio, em volta do caixão, enquanto seguiam viagem.
Avizinhando-se o arraial, ao passar num buraco da estrada, um tremendo solavanco sacode o caixão e desperta o dorminhoco que se escondera da chuva dentro dele.
Levantando devagarinho a tampa do caixão e pondo a palma da mão para fora, fala em voz alta:

Cena e fala do 1º homem
- Será que já passou a chuva?

Narrador: fala 4
Foi um corre-corre dos diabos. Não ficou um em cima do caminhão. Dizem que tem gente correndo até hoje.    Fim                                                   
         
(Weitzel, Antônio Henrique. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora, MG. EDUFJF, 1995)
                          Postado por Ray. Costa, 24/04/2012.

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